sexta-feira, agosto 06, 2010

“TRANSFORMAI-VOS”

  • “TRANSFORMAI-VOS”
    “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Rm 12:2 )

    A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser quem devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele dever ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. O milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
    Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor.
    Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, ficar doente, perder o emprego, etc.
    Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ,sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo.
    Ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
    Bom mas ainda temos o milho de pipoca que se recusa estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida
    inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria
    para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam
    os milhos duros que não servem para nada

O PAVÃO QUE QUIS PARAR O CÂNTICO DO GALO

O pavão queria silenciar o galo em razão de ciúmes, mas não queria que ninguém soubesse isso. O cantar mavioso se tornara encantador diante de todos, e o pavão não suportava tal fato. Passou a pensar no método “discreto” de fazer sua vontade ocorrer.
Quis argumentar que alimentou o galo desde pequenino, mas não era verdade. Não pode afirmar que ensinara o galo a cantar, pois não o foi. Só pode crer que o “espaço” que o galo tinha no terreiro era favor dele, do pavão. Ele se sentia o dono de tudo.
Partindo dessa premissa, ordenou que o galo ficasse por um período de tempo sem seu cântico matutino. Os ouvintes pensariam que o galo estaria doente e, finalmente, o pavão poderia dar o “golpe” fatal.
O galo se deleitava em cantar, era seu maior prazer. Havia anos repetindo suas “melodias” o tempo todo; ninguém se sentira incomodado com sua cantoria. Agora teria de se manter silente por capricho de alguém.
O que fazer? Quem, realmente, tem voz de mando neste terreiro? – perguntava. A exigência fora feita. Teria de escolher acatar ou desobedecer. O pavão era como filho para o dono das aves.
Ele resolveu atender. Silenciou-se. Houve a reação geral: por que não está havendo a melodia que tão bem faz aos nossos ouvidos? Perguntavam pessoas e animais. Não havia explicação, e o galo resolveu ficar calado.
Mesmo com a unanimidade a favor do cantor, o pavão fez prevalecer sua perseguição fria e truculenta contra o inofensivo cantor, o galo das penas avermelhadas.
Sabedor dos fatos, um vizinho de fazenda comprou o galo, que “transferiu domicílio” rapidamente. Um dia após o negócio, todos puderam ouvir a saudosa cantoria inspiradora novamente. Não foi possível calá-lo, mas foi possível “perdê-lo”.
A alegria de todos voltou ao normal. O pavão teve de se acostumar com a simpatia geral ao som que o “incomodava”. A estratégia do “belo” e “mandachuva” não surtiu o efeito desejado. O galo seguiu cantando sempre.
Querer amordaçar os talentosos ou acorrentar os competentes é impossível. Eles não se omitem diante da responsabilidade com suas atribuições recebidas de Deus. Antes de obrigar o galo a calar-se, o pavão deve pensar duas vezes. Se teimar em seu propósito, estará simplesmente promovendo o galo à notoriedade ainda maior. O galo não deve mostrar-se revoltado, ele tem um dom especial

“Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.”
(Lucas 14:11)
Não precisa “bater boca”, “fazer cara feia”, se “enfurecer”. Deus fez você para brilhar, é Ele quem te faz resplandecer. Podem intentar contra você, mas, no momento certo o Senhor te fará prevalecer, sobre as adversidades. Apenas, “entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará.” Salmos 37:5

segunda-feira, maio 31, 2010

segunda-feira, março 01, 2010

domingo, fevereiro 28, 2010